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| ilust. Rodrigo Lopes de Lisboa |
Paiê
A você que é mortal,
tem defeitos, tem
problemas....
A você, que não é o
ideal,
que se magoa, e impõe
suas teimas...
A você que nem
sempre quer pensar
e muitas vezes quer
teorizar
o que na prática não
quer realizar...
A você que muitas
vezes dá amor
e em troca recebe
rancor...
Que muitas vezes
quer conversar
e em troca consegue
brigar...
A você que nem
sempre eu entendo
mas que tem amor, eu
compreendo,
e quer o bem para
todos nós...
O meu abraço, papai!
O nosso mal-entendido
carinho!
A nossa vontade
sincera
de que neste seu “dia-do-pai”
haja em sua alma um
hino
que não reflita
quimeras,
mas traduza o que
dentro,
lá no profundo de
você,
esteja a trazer-lhe
acalento,
esteja agradando o
seu ser.
E possa este
acalento ser forte...
Que persista em
trazer-lhe bonança
para seus dias,
vividos em esperança,
alegrar, acalmar,
harmonizar...
E, em companhia dos
seus,
uma vida mais feliz
poder gozar.
Cineide Machado Coelho
