Socorro, Senhor!
É o grito
da alma
Que aflita,
em desespero,
Percebe o
horror da avalanche
E sabe não ter
para onde correr...
Suas posses,
tão precárias, não lhe deram a oportunidade
De um teto
adequado na cidade.
Agora a
chuva, a lama, a enchente, levam seus pertences
E, o pior, levam
sua gente!
Socorro,
Senhor!
O grito
explode de sua garganta!
Sabe bem
que de nada adianta
Esperar pelo
homem, Estado, Sociedade...
Há muito não
sabe o que é solidariedade!
Socorre, Senhor!
Renova sua vida...
Cura sua ferida
Acolhe-o em
teus braços de amor!
Cineide Machado
Coelho
