Uma parada para um sossego
e o desafogo da emoção...
Um gole só... bem devagar...
E a alma, delicadamente, se põe a cantar.
Um pernoitar para o enlevo
do espírito cansado que insiste a vigiar...
ainda que no regaço de um gorjeio,
envolvido,
dele se deixe a fruir.
Roreja-lhe o coração
que anseia por um fluir gostoso, inebriante,
de amadurecida felicidade...
e torna esquivada a ilusão.
cmc
